
Holografia é uma técnica fotográfica que registra a luz difusa de um objeto, e depois apresentá-lo de uma forma que parece tridimensional.
Os hologramas são imagens fotográficas tridimensionais e parecem ter profundidade. Hologramas funcionam através da criação de uma imagem composta de duas imagens de duas dimensões, sobreposto do mesmo objeto visto a partir de diferentes pontos de referência.
Já a holografia requer o uso de luz de um único e exato comprimento de onda, de modo que devem ser utilizados por lasers. Em hologramas de reflexão, o tipo de holografia que podem ser vistas à luz normal, são dois feixes de laser e uma chapa fotográfica que são usados para capturar uma imagem de um objeto.
Ambos os feixes de laser usados em uma holografia passam por espalhadores de feixe, que espalham a luz do laser para fora como uma lanterna. A coerência do feixe está perdido, mas continua a ser um comprimento de onda exata. Um raio ilumina o objeto de lado. A outra viga, conhecida como um feixe de referência, se desloca através de uma chapa fotográfica e atinge o objetivo de frente, semelhante à maneira pela qual uma câmara convencional toma uma imagem de 2-D. A luz refletida a partir do feixe de referência deixa uma imagem, ou holograma, na placa fotográfica, mas o mesmo acontece com a luz refletida pelo objeto do feixe de lado.
História do Holograma
Em 1947, o físico Denis Gabor desenvolveu uma técnica com o objetivo de melhorar a resolução de imagens geradas por microscopia eletrônica. A teoria da sua ideia foi desenvolvida numa época que não possuía os meios materiais para sua execução ideal, pois ela necessitava de uma fonte de luz coerente e monocromática que ainda não existia.
Sua ideia era registrar uma imagem, ainda que imperfeita, contendo toda a informação luminosa do objeto observado, e reconstruí-la por meios ópticos. Para tanto, era necessário utilizar a fase das ondas luminosas, que na fotografia tradicional é completamente perdida, pois ela só grava a amplitude das mesmas. Entretanto, se fosse adicionada uma referência luminosa padrão à montagem, a coisa mudava completamente de figura, pois haveria um ponto de comparação para se reconstruir a frente de ondas original.
Tipos de Hologramas
Os hologramas são divididos em duas principais categorias:
Hologramas de transmissão - que necessitam da luz do laser para que haja a projeção
Holograma de reflexão - usado nos selos holográficos comuns em cartões de crédito e diplomas, sendo feitos com base na reflexão da luz

Tratando-se de uma descoberta recente, novas aplicações da holografia continuam se desenvolvendo. Há perspectivas, por exemplo, de seu uso na obtenção de imagens verdadeiramente tridimensionais no campo da televiso e do cinema. A holografia é usada na pesquisa científica (localiza deformações em objetos sólidos), na indústria (identifica objetos para evitar falsificações) e nas artes plásticas.
Ainda novidade como forma de expressão artística, já destacou alguns artistas plásticos, como a inglesa Margaret Benyon, os norte-americanos Harriet Casdin e Rudie Berkhout, os brasileiros Haroldo e Augusto de Campos e a japonesa Setsuko Ishii.
Curiosidades:
O holograma já fez a sua representação em shows e representações de figuras históricas. O melhor exemplo de fusão de ambos os objetivos foi em 2012, quando o estúdio Digital Domain, especializado em efeitos visuais para reduzir o envelhecimento de estrelas de Hollywood no cinema, trouxe Tupac Shakur de volta à vida como um holograma 3D.
Com o auxílio de um ator e dublê de corpo, foram criadas animações para um avatar digital realista de Tupac. Em 2014, o rapper apareceu no Coachella em sua forma humana digital.
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